John F. Goddard 1795 - 1866


Foi um importante cientisata para o desenvolvimento do daguerreotipo usando o vapor de iodo ao longo do processo e assim acelerando o mesmo.

Luiz 21
Richard Leach Maddox


Richard Leach Maddox(1816-1902) foi um fotógrafo e médico inglês que inventou as placas negativas de gelatina leve para a fotografia em 1871.


Ele percebeu que o processo de Colódio estava prejudicando sua saúde e então decidiu procurar uma outra alternativa para substituí-lo. Em 1871, ele sugeriu no "British Journal of Photography", que o brometo de cádmio e o nitrato de prata deveriam ser revestidos numa placa de vidro em gelatina. Esse processo, que subistituiu o colódio húmido, era mais lento, mas logo foi aperfeiçoado e, com isso, houve a criação da placa seca de gelatina com produção industrial.

Richard Leach Maddox não patenteou esse processo e morreu na pobreza. Mas ele recebeu o Royal Photographic Society's Progress Medal em 1901.

Lucas- nº 17

Bibliografias:
wikipedia.org
http://www.fotografia-dg.com/
Valério Octaviano Rodrigues Vieira





VALÉRIO OCTAVIANO RODRIGUES VIEIRA



O fotógrafo VALÉRIO VIEIRA (1862-1941), no começo do século XX, realiza pesquisa em montagens fotográficas com vários negativos.
Assim realizou “Os Trinta Valérios”, seu autorretrato de 1901 – obra premiada com medalha de prata, em 1904, na Feira Internacional de Saint Louis, nos Estados Unidos.
OS TRINTA VALÉRIOS
Considerada marco e referência na história da fotografia brasileira – primeira fotomontagem no Brasil – explora com humor e ironia o potencial da fotografia criativa.
Trata-se de vários autorretratos, em diferentes situações do autor, montados em uma só imagem.
Essa obra, não considerada como linguagem, nem como expressão, tampouco como técnica, em 1922, não foi incluída nas manifestações da Semana de Arte Moderna...
Abaixo (lado esquerdo da tela), um bloco postal emitido em 1972 para comemorar o Cinquentenário da Semana de Arte Moderna de1922 (RHM: B31). Do lado direito, retrato de Valério Vieira.
GRUPO MODERNISTA DE 1922 – os principais articuladores da Semana de Arte Moderna e seu grupo, entre eles os escritores Oswald de Andrade, Rubens Borba de Moraes, Cândido Motta Filho, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Graça Aranha e Paulo Prado.
Foto: Reprodução/Iconographia

Vieira nasceu em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1862, filho de um fazendeiro de café.
Em 1875, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou a Academia Imperial de Belas-Artes, como aluno ouvinte. Entre 1890 e 1893 morou em Ouro Preto, trabalhando como fotógrafo e pintor.
Abolicionista, deu o nome de José do Patrocínio ao seu primeiro filho.
Em 1894, mudou-se para São Paulo, mantendo sua residência e seu ateliê na Rua 15 de Novembro.
Foi Valério Vieira quem lançou a moda dos “retratos de formatura”, cultivados principalmente pelos bacharéis da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Seu estúdio era frequentado pelos principais políticos da época.
Lado esquerdo: Retrato feito por Valério Vieira – Luiz Pereira Barreto – primeiro Presidente do Congresso Legislativo. Lado direito: Painel pintado e fotografado por Valério Vieira, em 1900.
Em 1905 fez a primeira foto panorâmica de São Paulo, com 11 metros de comprimento. Esta foto, no entanto, perdeu-se, somente se conservando a de 1922, feita do alto do Liceu Coração de Jesus, que está sendo restaurada no Museu da Imagem e do Som, onde está preservada.
Já reconhecido por seus contemporâneos, só recentemente sua obra artística vem sendo examinada com mais profundidade. Além das telas de sua autoria com os retratos dos sete primeiros presidente da Assembleia Legislativa a partir da Proclamação da República e de um painel dos senadores paulistas de 1900 – ambos expostos publicamente nas dependências do Palácio 9 de Julho –, Valério Vieira recebeu o apoio do Poder Legislativo Paulista para uma de suas mais famosas e monumentais obras: um monumental painel fotográfico de 180º com 16 metros de comprimento da cidade de São Paulo, que havia sido feito para a Exposição do Centenário da Independência, a realizar-se no Rio de Janeiro em 1922.
Parte do panorama da cidade de São Paulo, feito por Valério Vieira, em 1922.
Em 21/09/1922, Valério Vieira enviou petição, acompanhada de um folheto onde o autor explicava a técnica utilizada e sua relevância, para o Congresso Legislativo do Estado de São Paulo solicitando uma subvenção de trinta contos de réis para as despesas com a montagem da foto (abaixo). Reconhecendo a importância da obra, os deputados e senadores paulistas aprovaram a petição e concederam a subvenção.
Petição e folheto de Valério Vieira, solicitando apoio do Poder Legislativo Paulista para expor sua foto panorâmica de São Paulo.
Como reconhecimento pela sua obra, recebeu vários prêmios, no Brasil e no exterior. Valério Vieira faleceu em São Paulo, em 1941. O pintor, compositor, fotógrafo e pianista Valério Vieira, tem importantes registros de sua múltipla atividade na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A fotografia como meio de expressão era embrionária, apesar disso, tal obra já apontava um caminho inovador para a fotografia brasileira.
Neste mesmo ano, 1922, Vieira recebe medalha de ouro na Feira Internacional de Saint Louis (EUA) pela maior impressão fotográfica do mundo, uma panorâmica da cidade de São Paulo de 16m x 1,4m.
Postado por Caio
Texto por Marcos Alfieri nº22


Valério Otaviano Rodrigues Vieira (Angra dos Reis RJ 1862 - São Paulo SP 1941).



Fotógrafo, músico. Em 1875, mudou-se para o Rio de Janeiro, e freqüentou a Academia
Imperial de Belas Artes. Na década de 1880, iniciou a carreira de
fotógrafo itinerante em cidades do Vale do Paraíba e Minas Gerais. Por volta de 1894,
mudou-se para São Paulo, e se associou ao estúdio Valério & Aguiar. Em 1899, abriu a
Photographia Valério, que, além de retratos convencionais, oferecia imagens coloridas com
aquarela e pastel, ou ampliadas em materiais como espelho, porcelana e marfim. Foi pioneiro
no uso de fontes artificiais de iluminação, Vieira destacou-se, pela produção de
fotomontagens e de vistas panorâmicas da capital paulista. Com o auto-retrato Os Trinta
Valérios, sua obra mais conhecida, obteve medalha de prata na St. Louis Purchase
Exposition, nos Estados Unidos, em 1904. No ano seguinte, promoveu uma exposição
individual no Salão Progredior, em São Paulo, e realizou uma vista de 11 metros de
comprimento a partir da torre da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, o ponto mais alto da
cidade na época. O painel foi premiado na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, em 1908.
Entre 1919 e 1922, como parte das comemorações do centenário da independência do
Brasil, fez uma nova versão dessa mesma paisagem, com 14 metros de largura. Atualmente,
o trabalho integra o acervo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS/SP. Além de
fotógrafo, Vieira é compositor e tocador de polcas.
Em São Paulo, embora outros fotógrafos tenham trabalhado com colagens fotográficas entre
o fim do século XIX e o início do seguinte, Valério Vieira é considerado o primeiro a
utilizar fotomontagens com regularidade. Além de aplicar a técnica na confecção de cartões
de boas festas, produz os chamados retratos bouquet: fotos mostrando a mesma pessoa em
sete poses diferentes, com roupas diversas.
O auto-retrato Os Trinta Valérios, 1902, é considerado um marco na história da fotografia
no Brasil. A imagem mostra um sarau em que os músicos, a platéia, o garçom, os quadros
na parede e o busto sobre um móvel têm o rosto do artista. Inicialmente, a obra é intitulada
como Valério Fregoli, possivelmente uma referência ao ator italiano Leopoldo Fregoli
(1867 - 1936), conhecido por representar diferentes papéis numa mesma encenação. É
justamente isso que Vieira faz nessa fotomontagem de caráter teatral e humorístico. A
composição pode ser lida como um conjunto de pequenas cenas reunidas num ambiente
festivo. As expressões indicam que há algo de estranho acontecendo: a platéia parece
dispersa (os rostos estão voltados para diferentes direções), um músico põe a mão na cabeça
e alguns ouvintes parecem espantados.
A vista, realizada por volta de 1920 sob encomenda da prefeitura de São Paulo para integrar
as festividades do centenário da independência do Brasil, é impressa em tela e recebe
camadas de tinta a óleo, o que descaracteriza suas qualidades fotográficas. Segundo
documentos da época, além de realçar detalhes e corrigir defeitos da ampliação, a pintura
tem também a função de conservar a imagem.


Nascimento/Morte



1862 - Angra dos Reis RJ - 16 novembro
1941 - São Paulo SP - 26 julho



Formação



s.d. - Rio de Janeiro RJ - Estuda na Academia Imperial de Belas Artes



Cronologia



Fotógrafo, músico
ca.1880 - Vale do Paraíba SP e Ouro Preto MG - Início da carreira de fotógrafo
1892/1920 - São Paulo SP - Abre estúdio fotográfico, dedicando-se basicamente ao retrato.
Defensor da imigração italiana
1896 - São Paulo SP - Associa-se a um fotógrafo de nome Aguiar e monta um estúdio
1898 - São Paulo SP - Torna-se um dos precursores do uso da iluminação artificial para
fotografia ao empregar a iluminação a gás, fornecida pelos bicos Auer para suas tomadas em
estúdio
1900 - São Paulo SP - Rompe a sociedade com Aguiar, passando a denominar seu
estabelecimento de Photographia Valério
1902 - São Paulo SP - Realiza a fotomontagem Os 30 Valérios, firmando-se como o maior
especialista do gênero na fase áurea da fotografia brasileira, onde todos os personagens,
inclusive o busto e os retratos, retratam o próprio fotógrafo
1904 - Louisiana (Estados Unidos) - Expõe a fotomontagem Os 30 Valérios, na Louisiana
Purchase Exposition
1905 - São Paulo SP - Dedica-se à realização de panoramas da cidade de São Paulo,
tornando-se nos anos seguintes o melhor especialista do gênero no país
1919/1922 - São Paulo SP - Realiza um impressionante Panorama da cidade de São Paulo,
medindo 1,60 x 14,20m, em fotografia policromada a óleo colada sobre tela. Trabalho
encomendado pela Prefeitura da Cidade de São Paulo para as comemorações do Centenário
da Independência, é apresentado num pavilhão especial na Exposição do Centenário da
Independência, realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1922
da Coleção Francisco Rodrigues, 1840-1920. Apresentação Evandro


Exposições Coletivas



1904 - Louisiana (Estados Unidos) - The Louisiana Purchase Exposition - medalha de prata
1908 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Nacional - grande prêmio
Exposições Póstumas
1975 - São Paulo SP - Memória Paulistana, no MIS/SP
1994 - São Paulo SP - A Fotografia Contaminada, no CCSP
1996 - São Paulo SP - Exposição Panorama de Valério Vieira Anos 20, no MIS/SP
1999 - São Paulo SP - Valério Vieira, no MIS
1999 - São Paulo SP - Minas : Minas, no MIS
2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM.
Centre Julio Gonzáles
2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB-Faap
2004 - São Paulo SP - Panoramas SP, no MIS/SP
Fonte.



Os 30 Valérios
Frederick Scott Archer

Frederick Scott Archer (18131857) foi um escultor inglês que inventou em 1851 a emulsão de colódio úmida, método que viria substituir os processos utilizados pelo daguerreótipo e o calótipo (origens da fotografia).
O processo consistia numa solução de
piroxilina em éter e álcool, adicionada com um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio.



Auto-Retrato de Frederick
Archer

Vinicius Marques - 36

Albert Frisch
Albert frisch nasceu na alemanhã no ano de 1840 e faleceu no ano de 1905, não se sabe muito sobre o fotografo.




Ativo no Brasil na década de 1860 fotografou o alto do amazonas em torno de 1865, quando ele esteve la, o engenheiro,desenhista e fotografo Franz Keller-Leuzinger o acompanhou, Albert foi o primeiro a registrar aspectos naturais,por exemplo a fauna e flora locais e ainda fotografando pela primeira vez os indíos brasileiros e os barqueiros bolivianos que atuavam como comerciantes nos rios da região.




Também retratou os Umauás com suas armas e paramentos típicos,registrou aspectos das malocas originais, dos ranchos de pesca ao pirarucu e das habitações híbridas dos Tapuias(indíos destribalizados sediados nas redondezas de Manaus).




Essa documentação obteve menção honrosa na Exposição Universal de Paris (França) em 1867, e foi veiculada através da Casa Leuzinger, do Rio de Janeiro (RJ), propriedade do sogro de Franz Keller-Leuzinger, George Leuzinger, quem possivelmente deve tê-la encomendado a Frisch.




















Família de barqueiros bolivianos.
































Sumaúma no meio da floresta não desmatada.































Aldeia de Índios na beira do rio.
































Postado por:Pedro Oliveira Marques nº29